domingo, 22 de novembro de 2015

Amar as pessoas
sem tê-las
sem vê-las

 entregar as imagens
e assim fazê-las
 e assim fazê-las.

O olho acolhe o que o amor recolhe,

 e santifica no peito
no olho direito
no olho esquerdo.

Envesgo na visão que não tenho,
mas sem os olhos,

Cerrados

 imagino
o que seja.

O que não vejo
o que não conheço
 o que se deseja.

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