sexta-feira, 21 de agosto de 2015

E a história chegou na última página, do lado da cama, perto do abajur, e vai parar na cozinha, em cima da mesa, como mexerica doce, raspa do bolo que a vó fazia e a gente tira com o dedo indicador e sai correndo. Na praça, com o primeiro beijo sem treino, entre amigos, na cócega embaixo do braço, de tarde, com o chá de hortelã que perfumou a sala, e foi parar no teatro, no melhor lugar na plateia. O livro pesado perde peso, flutua e volta pra estante, para viver novamente na mão de outro alguém. Boa noite.

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