segunda-feira, 13 de julho de 2015

Alguém enviou uma mensagem pra falar de um botão,
que não era da blusa, mas do casaco do primeiro desencontro.
Alguém disse não com uma pressa de sun Paulo sem Sol, que toma café pra passar a fome da correria antes das seis, de qualquer um de vocês. 
O botão, que alguém levou escondido no metrô, estripulia mágica, passa a ser feitiço, pretexto de usar um botão de desencontro, apertar o botão de quem foi pra casa sozinho, mas ficou num canto da sala esperando o dia pra enviar mensagem sobre remendos que ficaram em aberto. Tarde demais, pra quem sabe que São Paulo quando quer fica tão perto! Pode ficar com o botão na mão, e um coração em descoberto, míope da neblina, que por meses desconversa, e já não pode mais amar, pois vive morrendo de pressa.

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