quinta-feira, 18 de junho de 2015

As mãos pousam, o suor adere entre as peles, pulsam as almofadas da sala de estar. Os dedos cruzam em figas.
As unhas delimitam.
Duas seguram, agarram e cumprimentam os comprimentos do entorno das dobras, sem tocar as curvas. Sustentam contra a gravidade com apoio dos braços que gostariam de abraçar.

 Prazer em conhecer.

Ninguém desceu pra jantar, nem subiu pra tomar café. Mãos se despem num aceno de adeus.

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