A ausência
de palavras
me encheu
a cara de silêncios.
Poesia, textos e todas expressões que surgirem para partilhar, sempre depois que a Lua me tocar.
terça-feira, 10 de março de 2015
segunda-feira, 9 de março de 2015
quinta-feira, 5 de março de 2015
O Zé do bar.
O Zé herdou o bar do avô. Não tinha lá muita vocação, gostava de servir o prato feito. Bebida não gostava, de ter visto a desfeita que fez com seu avô. Tocou o negócio, colocou som, bilhar, karaokê, o ponto ficou bem familiar. Uma hora o Zé deprimiu, não gostava de servir a marvada e ver alguns descaminhos dos vizinhos. Zé que fez seu bar virar uma praça, ia fechar pela cachaça. Logo os freqüentadores se mobilizaram, até reunião de Associação de Bairro quis participar para o Zé não fechar o bar. E ficou decidido, enquanto o Zé deprimido não podia decidir, que seu negócio próspero iria continuar. Os amigos foram se revezando no balcão até o Zé voltar. O bar serve suco, refrigerante e café, pratos variados com nomes e criações dos moradores de lá. Tem sarau, ponto de troca de livros, e contações de histórias. A história mais pedida é a do Zé, que tem um bar, que deixou de servir bebida e virou um bar café. O Zé voltou, está no bar agora.
Passa quando der, pra ver a nova cara do Zé!
Passa quando der, pra ver a nova cara do Zé!
Tem os que curtem seus amigos conhecidos,
os que curtem os versos de autores desconhecidos, os famosos, os cult, que curtem avanços, os retrocessos, o ódio, o amor, as indiretas, as diretas, a renúncia, a posse, a tosse, o cotidiano, o deboche, o chique, o brega, o meigo, o bruto, o lanche, o prato, as travessas, a fome, a balada, a abalada, o tumulto, a viagem, o trajeto, a língua, a gíria, o dialeto, a vida, a morte, e o nada.
Curtir aqui já deixou de ser também gostar.
os que curtem os versos de autores desconhecidos, os famosos, os cult, que curtem avanços, os retrocessos, o ódio, o amor, as indiretas, as diretas, a renúncia, a posse, a tosse, o cotidiano, o deboche, o chique, o brega, o meigo, o bruto, o lanche, o prato, as travessas, a fome, a balada, a abalada, o tumulto, a viagem, o trajeto, a língua, a gíria, o dialeto, a vida, a morte, e o nada.
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Virou
tão
bem
eu
vi.
tão
bem
eu
vi.
Em 3/03/2015.
Ela era loira, ele castanho cacheado. Ela era canhota neoliberal, ele destro de esquerda. Ela ficou ruiva, ele barba ruiva. Não se viram mais, virados ficaram no ano 2000. Dez anos depois, ela castanha, ele calvo. Foi o destempero do tempo que os separou. Quando os cabelos ficaram branquinhos, os dois sem partido, deu tempo, eles se casaram.
Em 2/03/2015.
Em 2/03/2015.
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