domingo, 1 de fevereiro de 2015

Escreva, mas escreva até
a ponta do lápis riscar o papel,
a caneta perder a cor,
o teclado perder a tecla,
e a voz precisar das mãos
pra se fazer entender.
Escreva, até você atingir sua seta.
E que ela seja feita de amor.
E pra quem ela acerta,
a palavra dada seja uma oferenda,
pois errada,
é dardo, é veneno
pra quem
não 
está
entendendo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário