sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Perdi meu celular ontem.

Perto da uma da manhã, liguei pra ele e atendeu a Néia, que achou no lugar onde trabalha, e era costume arranjar uma bateria para o dono ligar. A Néia ajudou quatro donos a encontrar o celular. E eu que ia desacreditando nas pessoas, não por elas, mas na necessidade que as pessoas tem de se fazerem confiáveis e depois a confiança perder. Quando imaginei meu celular perdido, dei vários rumos pra ele, minha agenda, as fotos, os contatos, os torpedos e mensagens que guardo. Eu que confio não desconfiava do acaso. Tem o bloqueio da tela que fica o dedo desenhado. Tem as pessoas que fazem com o aparelho um estrago. O máximo da intimidade que levava, eram minhas fotos self service, a vida que retrato, as 3.000 fotos que guardo e mais milhares de palavras. O celular novo que tem android e quase fala, e ainda pago as parcelas. Perder o celular é uma querela, mas guardamos coisas tão queridas. Eu perco celular, amigos vivos, mas assim como a Néia, que ajuda pessoas a encontrar o que elas perdem, tenho esperança na vida.

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