Olho sua foto, meu peito queima,
no tira teima eu insisto,
um cisco
e o olho lacrimeja.
Fiz uma descoberta que me aperta.
Eu não te amo,
não porque talvez não me queira,
ou apenas me queira bem.
Você impediu que eu te amasse,
e deixou que me amassasse
com o que sinto, quando insistiu
que eu catalogasse tudo isso.
Olho sua foto, mais uma vez
e o olho lacrimeja,
mas a tela do meu micro não assopra
os olhos que choram por um cisco.
Eu arrasto sua foto, vejo seu rosto,
deleto um arquivo,
mas a memória não esquece
o que eu sinto.
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