sexta-feira, 7 de março de 2014

Era uma Terra como essa,
cheia de adversidade,
com um céu azul no céu,
um pouco mais cheia de maldade.
Eis que chega o dia,
de uma grande novidade,
ia chegar até aqui,
uma nova amizade.
Para atravessar o firmamento,
algo se modificou,
fizeram uma arte no vento,
e ele finalmente pousou.
Um menino para os outros estranho,
e precoce na idade,
via coisas que quase ninguém via,
e as dizia com propriedade.
Carpinteiro como o pai,
e pescador na caridade,
os iguais seguiam seus versos,
a respirar com liberdade.
Passou a ser seguido,
pelos seus gestos e milagres,
curava quem estava perto,
e mandava embora a saudade.
Sangue nobre ele não tinha,
mas sabe a tal curiosidade?
Queriam saber de onde ele vinha.
e o porquê de tanta bondade.
Ao tirar a venda dos olhos,
num horizonte cheio de amor,
alguns homens de poder e ódio
agiram com furor.
Conhecedor das leis vigentes
da Terra,
e como andava a sociedade,
entendeu o que lhe fizeram,
e pediu ao pai piedade.
Os irmãos que assim o levaram,
se arrependeram mais tarde,
voltaram outras vezes na mesma Terra,
pra reformar a moralidade.
Ninguém disse que a missão seria fácil,
ainda estudamos a essência da vida,
ele nos ensinou a fazer o resgate,
e isso acontece todo dia.
Era uma Terra como essa,
cheia de adversidade.
O céu permanece azul no céu,
e conhecemos a bondade.
Onde um ou mais estiverem,
temos a certeza,
não importa quem seja,
um dia a luz sempre chega.

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