Uma rosa, implorou ao jardineiro na hora da poda, com medo do corte:
- Não me venha, não! Cuide da flor que requer sua atenção.
Eu sou a rosa selvagem, cujos espinhos e folhagens me adornam,
que aguenta o sol e a tempestade, e o entorno!
Enquanto balançava, irada pela ventania, que ajudava que escapasse da tesoura, prosseguiu:
- Procure as flores de estufa, que mais carecem de você! Sabendo disso,
jardineiro, não venha mais me ver!
O jardineiro, que não lia pensamentos, acariciou suas folhas, para então
segurá-la, e sentindo seu perfume contra o vento, cortou apenas um galho
e foi embora, fazer seu enxerto.
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