Não são,
nunca foram os mesmos olhos,
nos meus,
dentro dos meus olhos nos seus.
Quando vi, perdi o ponto,
não deu tempo,
do-eu,
e foi
bem aqui dentro que o ponto se perdeu.
Não são meus olhos, os seus,
e nem seus olhos,
nos meus.
Abrolhos,
foi no seu mapa que se perdeu.
O dia não mais me lembro.
Tudo que não tem começo,
um dia também se acaba.
Acabou agora mesmo,
em Paranapiacaba.
Maira Garcia
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