terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

a prenda de uma ofensa

Que se ofenda,

e que se ofereça uma prenda,

oferenda de perdão.

A - prenda,

de anoiteceres que entristecem,

e nos jogam na imensidão.

A alma pede,

que o

reverso peça de volta o verso,

de um Universo,

sem

côncavo e convexo.

É lá, nesse lugar,

que mãos nos esperam

o pintar de aquarelas,

e não querelas.

São elas,

que nos pincelam

e esperam,

em feitio de oração.

2 comentários:

  1. Que o arco-iris seja pincelado pela oração possa distribuir cores, onde a alma escureceu de longas esperas. Lindo seu poema Maira! Vou apreciar outros mais!

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  2. Fico muito contente que tenha chegado aqui, Graciley, através da querida Nara Rúbia. Faça sempre que quiser, a casa está aberta! Muito obrigado, beijos

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