quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Dançar para não dançar.

A proeza pra se fazer
entender a beleza
de se fazer e abraçar,
quando não dá pra ser outra coisa,
é ser amigo,
da dança de não se amigar.

E ao dançar algo conciso,
torna-se a brincar,
torna-se a brincar,
como se fosse amigo antigo.

Que seja sem arreganho,
vai por amor ao rebanho,
vai por amor ao rebanho.
Que é não pra não assar.

É sopro de vida,
é sopro que a vida dá.
É sopro que se ganha,
e só precisa arrematar.

E por amar a vida,
do mesmo tamanho,
do mesmo tamanho,
que se chama pra dançar.

O que por enquanto,
é de encanto,
a dança de um sonho.
De um sonho tamanho.
Que se dança pra não dançar.

.Maira Garcia.

Nenhum comentário:

Postar um comentário