E foi de observar,
que passou a farejá-lo.
E foi pelo cheiro que descobriu que ele tinha um par,
que não era de vaso.
Descobriu que o par dele, era exatamente como ele precisava,
não pelo porte,
ou pelo pelo,
mas pelo olhar.
ou pelo pelo,
mas pelo olhar.
Descobriu que ele era mais frágil,
não pelo tamanho e
não pelo tamanho e
que precisava dela pra todo passear.
Foi um dia desses, na calçada,
que conheceu a mãe dele,
que também era mais forte que ele.
que conheceu a mãe dele,
que também era mais forte que ele.
Se alguém puder explicar este passeio,
quem sabe colocando o tal do Freud no meio?
Mas será que o Freud entende de cão?
Porque ela, a de tanto farejar
que desistiu até de olhar
por descobrir o par,
é vira-lata,
o par dele, uma cocker,
e ele, inexplicavelmente,
um baita de um pastor alemão!
Maira Garcia
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