Tentou entrar na casa mas o sapo não deixou.
Ao avançar ele avançava.
Voltar
e ele voltava
Cada passo que se dava,
não entrava
Mas o gol do sapo foi a entrada.
E entrou!
Passou a porta e chegou na sala,
fingiu de estátua e ficou.
Comeu uma mosca que passava,
e aí ninguém mais o tirou.
Sapo que não é bobo,
escolheu uma casa
num lugar
aonde a porta não fechava.
No dia seguinte,
o sapo que nunca tinha ido numa casa,
avistou um enorme jardim e
estacionou numa piscina.
Fez cara de paisagem e nunca mais,
nunca
mais voltou pro lago.
Por Maira Garcia
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